quinta-feira, 4 de março de 2010

Ser chique é uma questão atitude.




Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente.

A verdade é que ninguém é chique por decreto.

E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas.

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupas recheado de grifes importadas. Muito mais que um belo carro alemão.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio.

Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.

Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados a mesa do restaurante e prestar verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado.

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Texto de o livro "A quem interessar possa", de Gilka Aria

Coragem.




A coragem não consiste em arriscar sem medo.

Ao contrário!

É preciso estar convicto do que se quer para se ter coragem de agir.

Coragem, também, não se traduz por agressividade ou atitudes intempestivas.

Na verdade, a coragem tem no seu bojo virtudes como serenidade, paciência, amabilidade e solidariedade.

Para entender melhor, podemos classificar a coragem em vários tipos:

A coragem física: para enfrentar situações de perigo que coloquem sua vida em risco.

Coragem de convicção: não ter medo de aceitar e propagar as suas crenças.

Coragem moral: é aquela capaz de fazer você optar pelo que é ético e justo, mesmo contrariando pessoas influentes ou até o seu círculo de amizades.

Coragem solidária: é a coragem de se envolver com as necessidades dos outros.

Isso mesmo: amar o próximo requer muita coragem, sim!

Existe ainda a coragem emocional, para lidar com circunstâncias dolorosas e adversas da vida.

A coragem de criar, sem medo de inovar, de quebrar a rotina, de mudar a maneira de ver as coisas.

E o mais elevado grau de coragem, a coragem de perdoar, difícil de ser encontrada em qualquer pessoa.

Dar a outra face para o inimigo é um ato que requer coragem e amadurecimento.

E você, aí em casa, é uma pessoa de coragem?

Então, acorde menina, acorda menino...

Porque vida, em si, já é um ato de coragem!

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